6 de set. de 2009

Fala-se/escreve-se/lê-se sempre do mesmo jeito?Que diferenciações podem ocorrer em relação à fala ou à escrita?



Refletindo sobre as questões da interdisciplina de Linguagem módulo 1, com certeza não falamos, então consequentemente não lemos e também não escrevemos do mesmo jeito.
Hoje em dia mais do que nunca nós adultos alfabetizados e letrados precisamos cuidar para escrever alfabeticamente, porque na era de MSN, Skype e outros usamos atalhos, abreviações e acabamos acostumando com isso e quando vamos digitar e até escrever cometemos esses “vícios”.
Existe um modelo ORTOGRÁFICO estabelecido que precisa ser seguido.
As palavras são pronunciadas de formas variadas dependendo de onde a pessoa nasceu, qual dialeto fala, a qual região pertence. Escrevemos “LEITE”, mas falamos “ LEITI”, aqui em São Leopoldo, mas na fronteira eles falam “LEITE”.
Comunicamos-nos facilmente com as pessoas porque seguimos um padrão ortográfico onde cada um tem a liberdade de ler o mesmo texto, ou imagem, cartaz, placa à sua maneira, usando seu sotaque, que deve ser respeitado, porque vivemos num país onde prevalece diferentes grupos sociais, então como dizer o que é “certo” ou “errado”.
Percebo que me preocupo que meu aluno escreva corretamente, mas o que mais me angustia é que eles escrevam de uma maneira que os outros consigam ler, por isso as questões de Linguagem vieram de encontro ao PA(Letra Cursiva) que estou pesquisando. Porque é muito importante primeiro se apropriar da leitura, a escrita virá como conseqüência, uma necessidade do registro do aluno, indiferente de como ele irá escrever(tipo de letra) deste que siga o padrão ortográfico(alfabeto).
Por que avaliar o erro, na escrita de palavras e não considerar o acerto nas mesmas, num ditado se escreveu aumoço , porque dar errado se pronunciamos com U quando falamos, será que é suficiente só dar errado sem explicar o porque de não ser com U e ser com L, será que o professor se dá conta na fora de ditar e dá ênfase no L, se isso será cobrado.
Como dizer que está errado a palavra BIXO, se é isso que a criança vê em cartazes e na televisão, se o professor não trabalhar, explicar e conversar, mostrar que não é, assim que existem regras, mostrar que no dicionário é diferente, a criança escreverá sempre incorretamente, como outras palavras (MAIZENA, XUXU(XUXA),BRAZIL,etc), porque somos cercados por apelos visuais, marcas de produtos, propagandas e que quando temos dúvidas quanto a escrita , podemos e devemos pesquisar no DICIONÁRIO, ou perguntar.
Conforme o comentário da professora Iole e seu questionmento sobre: "Muitas vezes, os erros de caligrafia parecem erros de ortografia e, nada mais são do que problemas próprios de uma escrita pouco legíviel", concordo plenamente porque muitos alunos tentam escrever conforme é passado no quadro, e muitos ainda não dominam o traçado da letra ,tornando-a ilegível, eles conseguem copiar o que está no quadro, até leem o que está escrito , mas quando precisam ler o que escreveram no caderno, não entendem a própria letra e tem também os que copiam do quadro erroneamente, passam para o caderno escrevendo conforme suas hipóteses, faltando letras.

Um comentário:

Iole Trindade disse...

Oi, Marta!Tomara que a interdisciplina de Linguagem e Educação continue sendo útil para a produção do deu Projeto de Aprendizagem. Muitas vezes, os erros de caligrafia parecem erros de ortografia e, nada mais são do que problemas próprios de uma escrita pouco legíviel. Já pensaste nisso ou já observaste isso nas produções escritas de teus alunos?

 
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