A escola......... "ela sempre foi um lugar onde se passa um conhecimento da tradição ocidental, um conhecimento científico que pudesse ser aprendido e, depois,ampliado. Educação cabe à família. Educar é incutir valores nas pessoas. Valores são atributos de pessoas, não de instituições. Pessoas vivem valores, fatalmente os filhos também viverão e assumirão um comportamento mais adequado. E quando os pais não os têm? Sobra para a instituição escolar. Isso arrepia os educadores,não é verdade? Arrepia por dois motivos:
1.porque o educador passa a ser um referencial para o crescimento pessoal doaluno e;
2.porque tem que conviver, muitas vezes, com o descaso dos pais e com o enfrentamento de uma realidade para a qual o próprio educador não está preparado."
EM BUSCA DE UMA ANCESTRALIDADE BRASILEIRA-Daniel Mundurucu
Destaco esse parágrafo na leitura que fiz para a interdisciplina Questões Étnicos-Racionais na Educação, porque sempre me questiono sobre o papel da família na formação dos filhos (alunos). Entendo que o exemplo é muito importante para qualquer pessoa , criança ou adulto e que só podemos "cobrar" o que realmente vivemos. Então como esperar alunos educados se a família independente da classe social nos últimos tempos não consegue fazer o seu papel, não consegue transmitir seus valores , porque com o passar dos anos ela própria, a família foi perdendo ou esquecendo seus valores, não ouve mais conversa, contação de histórias, diálogos.
Venho de uma família onde o respeito pelos meus pais sempre prevaleceu, mas com um certo medo junto, mas apesar disso o diálogo aconteceu e através das conversas e histórias contadas fui formando meu caráter e criando meus valores, que hoje tento passar para meus filhos, sei que com o passar dos tempos eles consguirão ter os seus valores definidos, quem sabe um pouco diferente dos meus.
Vejo que ultimamente as crianças não respeitam mais os pais, não tem vergonha do que fazem, e estrapolam independente do lugar que estejam, em casa, na escola, fazendo o que querem e bem entendem, porque não sofrerão punição, os pais não sabem o que fazer e muitas fezes negam o que os filhos fazem, porque nem sabem o que os filhos fazem, eles os pais não tem tempo e acabam passando a mão por cima dos acontecimemos.
Então quando recebemos alunos, sem limites, sem atenção, sem saber o que é certo ou errado, precisamos muito afetivamente tentar resgatar a criança que está no seu íntimo, que pode amar, conversar, entender, transformar, aprender, brincar, e principalmente conviver em sociedade, respeitando seus direitos e deveres.
2 comentários:
Olá Marta!
Lendo tua reflexão sobre a situação que estamos enfrentando em relação ao educando, percepo tua preocupação em, acerta, mas existem alguns cuidados que é necessário tomar. Qual o papel da família? É importante analisar pois, cada um tem sua parte acumprir.
Um abraço, Rose
Marta realmente a questão da afetividade é primordial, pois percebo o quanto a violência está muito presente nas famílias, e os alunos acabam “procurando” amorosidade, limites na escola, pois percebo que são reflexo do cotidiano familiar.
Também me sinto preocupadíssima com a falta de responsabilidade das famílias, exigem da escola, responsabilidades que são suas, vejo a importância de estarmos sempre lembrando-os de suas responsabilidades, e os problemas resolvermos juntos, chamando a família pra propor soluções.
Uma outra questão são as questões étnico-raciais que devem ser trabalhadas, a partir da sensibilização, proporcionando reflexões sobre os reflexos de hoje em relação ao passado.Um movimento com a comunidade escolar durante o ano letivo.Beijos.
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