Nosso ofício carrega uma longa memória...
“Prefiro pensar que o aprendizado vem dos primeiros contatos e vivências dos mestres que por longos anos tivemos, desde o maternal. As lembranças dos mestres que tivemos podem ter sido nosso primeiro aprendizado como professores. Suas imagens nos acompanham como as primeiras aprendizagens. (...) Repetimos traços de nossos mestres que, por sua vez, já repetiam traços de outros mestres. Esta especificidade do processo de nossa socialização profissional nos leva a pensar em algumas marcas que carregamos. São marcas permanentes e novas, ou marcas permanentes que se renovam, que se repetem, se atualizam ou superam”. (Miguel Arroyo, Ofício de Mestre, 2002, p. 124)
Este fragmento do texto de Miguel Arroyo que nos leva a reflexão sugerido pela interdisciplina de Didática me fez lembrar de meus professores, dos tantos que tive, lembro de muitos com carinho.
Sempre estudei em São Leopoldo
Tive uma passagem pela E. M. São João Batista , fui ouvinte, não lembro de nenhuma professora, nem colegas , eu era muito pequena, tinha uns 4 ou 5 anos, lembro sim que brincava que eu era a Batgril e tinha o Batman , o Robin e a Mulher Gato, também lembro que íamos no Zoológico, pela entrada dos fundos;
Escola Municipal Paul Harris
Pré – Professora Dalva, gostava muito dela, e ainda a vejo , ela me reconhece, sem eu precisar lembrá-la;
1ª série – Professora Jussara, gostava também dela, ela ainda trabalha na rede, eu até a vejo, de longe, nunca mais falei com ela, ela não me reconhece. Lembro que tinha duas Marta na sala e ela me chamava pelo meu segundo nome Roseli, que a partir daí comecei a detestar;
2ª série- simplesmente não lembro quem era a professora;
3ª série- lembro perfeitamente do rosto da professora, mas não do seu nome, sei que ela teve que viajar e entrou outra professora no seu lugar , que era bem jovem muito querida , que também não lembro o nome, mas lembro do rosto e até de uma marca de nascimento que ela tinha na face;
4ª e 5ª série- várias professoras mas tinha minhas preferências, professora Ana(Ciências), Regina (Ed. Física),Simone (Matemática), Vanderlei(Hist.e Geog.)
Mas no meio de tantas tinha uma que nem era minha professora, mas estava sempre na escola, ela trabalhava na direção, professora Lia, eu era apaixonada por ela , porque ela brincava, cantava, cuidava do recreio, fazia cantigas de roda, me chamava de Joaninha.
“Prefiro pensar que o aprendizado vem dos primeiros contatos e vivências dos mestres que por longos anos tivemos, desde o maternal. As lembranças dos mestres que tivemos podem ter sido nosso primeiro aprendizado como professores. Suas imagens nos acompanham como as primeiras aprendizagens. (...) Repetimos traços de nossos mestres que, por sua vez, já repetiam traços de outros mestres. Esta especificidade do processo de nossa socialização profissional nos leva a pensar em algumas marcas que carregamos. São marcas permanentes e novas, ou marcas permanentes que se renovam, que se repetem, se atualizam ou superam”. (Miguel Arroyo, Ofício de Mestre, 2002, p. 124)
Este fragmento do texto de Miguel Arroyo que nos leva a reflexão sugerido pela interdisciplina de Didática me fez lembrar de meus professores, dos tantos que tive, lembro de muitos com carinho.
Sempre estudei em São Leopoldo
Tive uma passagem pela E. M. São João Batista , fui ouvinte, não lembro de nenhuma professora, nem colegas , eu era muito pequena, tinha uns 4 ou 5 anos, lembro sim que brincava que eu era a Batgril e tinha o Batman , o Robin e a Mulher Gato, também lembro que íamos no Zoológico, pela entrada dos fundos;
Escola Municipal Paul Harris
Pré – Professora Dalva, gostava muito dela, e ainda a vejo , ela me reconhece, sem eu precisar lembrá-la;
1ª série – Professora Jussara, gostava também dela, ela ainda trabalha na rede, eu até a vejo, de longe, nunca mais falei com ela, ela não me reconhece. Lembro que tinha duas Marta na sala e ela me chamava pelo meu segundo nome Roseli, que a partir daí comecei a detestar;
2ª série- simplesmente não lembro quem era a professora;
3ª série- lembro perfeitamente do rosto da professora, mas não do seu nome, sei que ela teve que viajar e entrou outra professora no seu lugar , que era bem jovem muito querida , que também não lembro o nome, mas lembro do rosto e até de uma marca de nascimento que ela tinha na face;
4ª e 5ª série- várias professoras mas tinha minhas preferências, professora Ana(Ciências), Regina (Ed. Física),Simone (Matemática), Vanderlei(Hist.e Geog.)
Mas no meio de tantas tinha uma que nem era minha professora, mas estava sempre na escola, ela trabalhava na direção, professora Lia, eu era apaixonada por ela , porque ela brincava, cantava, cuidava do recreio, fazia cantigas de roda, me chamava de Joaninha.
Não posso deixar de relatar minha vida escolar no “Pedrinho” Escola Estadual Pedro Schneider, nesta escola estudei, da 6ª série até 3º ano do 2º Grau e depois fiz o Magistério.
No Pedrinho passei por muitos professores porque a rotatividade no estado é muito maior que no município, mas lembro do professor Adair (matemática) que estava sempre disposto a ajudar, quem realmente queria aprender, porque ele era um ótimo observador,e acho que por isso pelo incentivo deste professor eu gosto de Matemática e passo isso para os meus alunos, porque eles não tem medo da matemática , eles aprendem a gostar.
Tenho no coração guardado a professora Maria Amélia (português) mais que professora era uma amiga, e é até hoje, porque se nos encontramos na rua paramos e conversamos(a última fez que nos falamos estava indo para para São Paulo, ficar com o filho e netos), ela sim pra mim é um exemplo de paixão pela profissão, de carinho e dedicação , de envolvimento com os alunos, ela sabia ouvir e falar, com compreensão.
Com ela aprendi que entre aluno e professor é possível sim, ter respeito e amizade, dentro de um limite que se vai construindo.Ela é minha professora especial, que deixou uma marca profunda, que se chama aprendizagem.
No Pedrinho passei por muitos professores porque a rotatividade no estado é muito maior que no município, mas lembro do professor Adair (matemática) que estava sempre disposto a ajudar, quem realmente queria aprender, porque ele era um ótimo observador,e acho que por isso pelo incentivo deste professor eu gosto de Matemática e passo isso para os meus alunos, porque eles não tem medo da matemática , eles aprendem a gostar.
Tenho no coração guardado a professora Maria Amélia (português) mais que professora era uma amiga, e é até hoje, porque se nos encontramos na rua paramos e conversamos(a última fez que nos falamos estava indo para para São Paulo, ficar com o filho e netos), ela sim pra mim é um exemplo de paixão pela profissão, de carinho e dedicação , de envolvimento com os alunos, ela sabia ouvir e falar, com compreensão.
Com ela aprendi que entre aluno e professor é possível sim, ter respeito e amizade, dentro de um limite que se vai construindo.Ela é minha professora especial, que deixou uma marca profunda, que se chama aprendizagem.