25 de jun. de 2009

Cabelo de Lelê!!!!

Realmente criança é uma caixa de surpresa!!!!


Como trabalho no EVAM, os alunos do 3A2 foram ver no data show, a história que a professora já havia contado em sala de aula o CABELO DE LELÊ.

Conversei com eles expliquei que o livro estaria maior, que todos iriam ler e ver tudo bem grande e que iríamos conversar sobre a história.

Para minha surpresa logo no início já começou um questionamento se o personagem era masculino ou feminino. Então resolvi parar de contar a história e fazer um levantamento para ver quantos achavam que era um menino , e quantos achavam que era menina.

  • 15 alunos achavam que era menino;
  • 3 alunos achavam que era menina;

Contei toda a história , mostrei todo os slides mais de uma vez, conversamos sobre as diferenças, sobre onde ficava a África, de como era o personagem, o que tinha de diferente, do que alava a história, mas o que intrigava os alunos e não conseguiam chegar num consenso era saber se o personagem era masculino ou feminino. Questionei-os do porque acharei que era menino, diziam que era por causa do nome, e também por causa do rosto, da roupa, do cabelo, mas concordavam que menina também podia ser assim, e a mesma resposta se dava quando achavam que era menina, porque menino pode ter cabelo comprido e tal.

Alguns mudaram os fotos, já estavamos 9 a 9 , mas eles ainda não conseguiam definir o sexo do personagem, mais uma vez olhamos os slides e fui parando em cada foto fazendo os alunos repararem nos detalhes, chamava muito atenção os cabelos, a roupa, as feições, mas tanto menino, como menina pode ser assim. Engraçado que tem uma foto com vários penteados afro e mesmo nesta foto acharam penteados que podiam ser para os dois sexos. Só quando nos detivemos na foto do personagem dançando de vestido branco é que realmente e concluíram que se tratava de uma menina.

Esta aula me deixou muito perplexa, porque várias vezes li a história e nunca havia passado pela minha cabeça que o personagem poderia ser um menino, tanto é que logo que comecei a narrar a história narrei ela no feminino, depois expliquei então que falaria do personagem. Isso me chamou muito a atenção, porque não fui o questionamento de um aluno, fui de vários alunos, eles acharam as feições negras do personagem, sem definição se feminina ou masculina e o nome como era um apelido, levou-os a um conflito, que gerou um aprendizagem.

Eles diziam que nome terminado em E é masculino, então tivemos eu e a professora regente que questioná-los e faze-los perceber que a história poderia ser LALA, LILI, LOLO,LULU, e também serviria para menino e menina, porque é um apelido.

8 de jun. de 2009

Projeto Aprendizagem

Que conflito !!!! estou desenvolvendo um projeto de aprendizagem sobre um assunto que me intriga, LETRA CURSIVA e ao mesmo tempo meu filho está na fase de transição na escola da letra script para a cursiva e quem sofre sou eu, e minha filha que está no magistério, até caligrafia terá que fazer, já que será descontado pontos no estágio se não escrever reto no quadro e se sua letra não for redondinha e perfeita.
Estranho é que as próprias professoras do magistério não escrevem cursivo, mais estranho ainda é entender de onde vem esta cobrança, porque me parece que isso é como contar uma história, que é passada de pai para filho , que vem de geração em geração .
Porque é muito importante saber escrever todo junto, emendado, as meninas então , querem aprender, os meninos não, preferem escrever solto, ou então escrevem cursivo, e nem dá pra entender, fica ilegível.
Já conversei com a professora do meu filho (que está na segunda série) ela disse que está sendo cobrada das outras professoras das séries seguintes, comentei com ela , que ele não consegue ler o que esta escrito cursivo, e que até ele ter autonomia pra escrever script o que está escrito cursivo vai demorar , porque hoje ele ainda faz o que a professora manda e como ela quer.
É tanto tempo desenhando uma letra que pode ser aprendida mais tarde, se o aluno tiver interesse.
Porque se prender no traçado da letra, por enquanto que temos tantos alunos que não conseguem formar sílabas e outros nem identificam letras, cores , quantidades.
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A letra cursiva é mais rápida de ser traçada, porém exige da criança uma coordenação motora mais definida.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------De acordo com Cagliari (1999 p.41),
A escrita cursiva tinha dois problemas: por ser feito com rapidez, o traçado das letras tendia a se modificar na escrita de cada um – por outro lado, a escrita cursiva produz ligaduras. Depois de unidas as letras, o aspecto gráfico pode mascarar os limites individuais das letras, gerando confusões entre os usuários.
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É mais importante que a criança compreenda e entenda a função e as características da escrita do que se preocupe com o tipo de letra a ser utilizado. “Em primeiro lugar, é preciso ensinar a escrever e, somente depois, deve-se preocupar com os requintes da escrita” (CAGLIARI E CAGLIARI, 1999, p.79).

 
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