Tempo!!!!
O que é o tempo???
Qual tempo temos???
Somos escravos do tempo(relógio)???
Porque temos tantos eletrodomésticos para facilitar nossas vidas e cada vez temos menos tempo para fazermos o que queremos???
Será que sabemos administrar nosso tempo???
Nosso tempo é precioso???
Não tenho tempo!!!!(é o que mais escutamos)
Colocamos a culpa de tudo no tempo, na falta de tempo, na demora das coisas, ou no tempo que está fazendo, quando chove queremos sol, quando tem sol pedimos chuva, somos insatisfeitos!!!!!
Nem sabemos descansar, se temos um tempo livre logo pensamos no que fazer para aproveitar esse tempo.
O tempo muda o espaço que vivemos, as paisagens que conhecemos, as pessoas com quem nos relacionamos!!!!
Realmente o TEMPO é um excelente material de Estudo, baseado nele percebi como é importante planejar , pesquisar, ler. Com uma palavra tão pequena pode-se globalizar muitas disciplinas . É possível trabalhar Matemática, Ciências, Est. Sociais, Português, enfim todas.
Como não pensar no tempo se vivemos com ele todo o tempo de nossa vida, pra tudo precisamos de tempo e é ele que faz tudo girar de uma maneira equilibrada.
Existe tempo no relógio, nos anos, meses, dias, nas fotos, no passado, futuro, presente, no dia e na noite, nos lugares que se modificam, nos espaços que percorremos ou conhecemos, no dia chuvoso, quente, frio. Então assim temos infinitas possibilidades de desenvolver conteúdos integrados de maneira lúdica, criativa, prazeroso, concreta. Podemos escrever, contar, cantar, dançar, pesquisar, comparar, mudar, transformar, brincar, criar embasados no Tempo.
Li essa poesia e quero partilhar:
O PARADOXO DE NOSSO TEMPO | |
autor desconhecido | |
O paradoxo de nosso tempo na história é que temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos; auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos; gastamos mais, mas temos menos; nós compramos mais, mas desfrutamos menos. Temos casas maiores e famílias menores; mais conveniências, mas menos tempo; temos mais graus acadêmicos, mas menos senso; mais conhecimento e menos poder de julgamento; mais proficiência, porém mais problemas; mais medicina, mas menos saúde. Dirigimos rápido demais, nos irritamos muito facilmente, ficamos acordados até tarde, acordamos cansados demais, raramente paramos para ler um livro, ficamos tempo demais diante da TV e raramente oramos. Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita freqüência. Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida. Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida à extensão de nossos anos. Já fomos à Lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua e nos encontrarmos com nosso novo vizinho. Conquistamos o espaço exterior, mas não nosso espaço interior. Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores. Limpamos o ar, mas poluimos a alma. Dividimos o átomo, mas não nossos preconceitos. Escrevemos mais, mas aprendemos menos. Planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência. Temos maiores rendimentos, mas menor padrão moral. Temos mais comida, mas menos apaziguamento. Construímos mais computadores para armazenar mais informações para produzir mais cópias do que nunca, mas temos menos comunicação. Tivemos avanços na quantidade, mas não em qualidade. Estes são tempos de refeições rápidas e digestão lenta; de homens altos e caráter baixo; lucros expressivos, mas relacionamentos rasos. Estes são tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra nos lares; temos mais lazer, mas menos diversão; maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição. São dias de duas fontes de renda, mas de mais divórcios; de residências mais belas, mas lares quebrados. São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade também descartável, "ficadas" de uma só noite, corpos acima do peso, e pílulas que fazem de tudo: alegrar, aquietar, matar. É um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque; um tempo em que a tecnologia pode levar-lhe estas palavras e você pode escolher entre fazer alguma diferença, ou simplesmente apertar a tecla DEL. |
Um comentário:
Fantástica reflexão Marta!
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